Fernanda Santos

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Acadêmica de Enfermagem (EEAN/UFRJ) Técnico em Enfermagem - Instituto de Pediatria Martagão Gesteira/ UFRJ.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Eu quero ter um milhão de amigos...

A amizade é mesmo um tesouro que temos que cuidar dele, mas ao mesmo tempo, o tempo não desvaloriza (pelo contrário, valoriza mais), a ferrugem não atinge, a traça não come, o ladrão não rouba... Apenas o que pode nos furtar uma amizade somos nós mesmos.

Alguém em sã consciência faria isso consigo mesmo? Ter um amigo é ter um companheiro para os sorrisos, para as tristezas, para dividir planos, sonhos, falar bobagens, ver o tempo passar, e perceber que o tempo pode passar e degradar o físico, mas a alma, a essência de uma pessoa não envelhece, não muda... é tão gostoso perceber que a cada ano nosso amigo nos conhece mais, nos entende mais, quase lê nossos pensamentos.

É como uma planta, se você souber regar, adubar, se podar os galhos secos, colocar para pegar um solzinho, puxa, tão simples... a amizade cresce, floresce, dá frutos até!

Penso que não basta um email, afinal, essas coisas tecnológicas e moderninhas (ainda sou do tempo da carta e do carteiro, mas nem morta conto minha idade, viu? :) ) são muito impessoais. Nada substitui um abraço apertado de saudade, sentir o cheiro do perfume novo ( ou aquele que a criatura usa há séculos!) do seu amigo, rir e vê-lo rir, e perceber que os rostos apresentam alguns vincos, não são rugas, são trilhas por onde passaram sorrisos! E os cabelos brancos? Que alegria é poder envelhecer, isso mostra que tivemos alguma sabedoria ao escolher nossa estrada... tem tantos jovens morrendo por aí, às vezes penso que eu já tive a idade deles, mas eles jamais saberão o que é ter a minha idade...

O tempo voa, e chega a hora de se despedir. Fica uma ponta de tristeza, mas é bem pequenina, pois foi um (re-)encontro maravilhoso, e fica também a esperança e a certeza de que outros encontros virão!

Aos amigos que trago no peito, aos que consigo rever, aos que estão afastados, aos que já foram, tudo o que sou, sei e sinto, aprendi também por ter convivido com vocês.
Muito obrigada!

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